top of page

       

 

 

 

    As principais vias de administração dos compostos NBOMe são [14, 16, 20]:

  • Oral;

  • Bucal;

  • Sublingual;

  • Nasal;

    

    Ver com mais pormenor em:

 

 

 

 

   

   Os compostos NBOMe, em particular o 25I-NBOMe, parecem apresentar baixa biodisponibilidade por via oral, devido à baixa estabilidade do respetivo metabolito [24]. Contudo, são necessários mais estudos para confirmar esta hipótese, devido a casos clínicos e experiências reportadas em websites que sugerem que a via oral é utilizada como via de administração [16].

 

 

     

     Alguns dados indicam que o 25I-NBOMe, 25C-NBOMe e 25B-NBOMe são rapidamente distribuídos do sangue até ao cérebro, fígado e bílis [25].   

 

  

 

 

 

 

     A informação sobre o metabolismo destes compostos é ainda limitada.

  Parecem sofrer predominantemente O-desmetilação, hidroxilação, N-desalquilação ou combinações destas reações e o metabolismo de fase II pode envolver glucuronidação ou sulfonação [26].

   Contudo, a via principal do metabolismo parece ser a 5’-desmetilação, seguida de conjugação com o ácido glucurónico.

 

 

 

 

 

 

 

 

   

     

   O metabolito glucuronado parece ter potencial para ser utilizado como biomarcador do consumo de NBOMe, devido à sua aparente estabilidade [27].

 

     Os compostos NBOMe são excretados por via renal. Apesar disto, atualmente não existem testes de screening rápidos que permitam detetar a presença de NBOMe em amostras de urina. No entanto, alguns laboratórios de referência oferecem testes qualitativos para identificar a presença de 25I-NBOMe, 25B-NBOMe e 25C-NBOMe no sangue, soro e amostras de urina [7].  Estudos sobre a eliminação dos NBOMe reportaram que, em 90 minutos, 90% do composto pai é eliminado do plasma [25].

 

 

 

 

 

   

    

     

   Ver informação em:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[7] Suzuki, J., et al., Toxicities associated with NBOMe ingestion, a novel class of potent hallucinogens: A review of the literature. Psychosomatics, 2015. 56(2): p. 129-39

[14] Bersani, F.S., et al., 25C-NBOMe: Preliminary Data on Pharmacology, Psychoactive Effects, and Toxicity of a New Potent and Dangerous Hallucinogenic Drug. BioMed Research International, 2014. 2014: p. 6

[16] European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (2014), EMCDDA–Europol Joint Report on a new psychoactive substance: 25I-NBOMe (4-iodo-2,5-dimethoxy-N-(2- methoxybenzyl) phenethylamine), Joint Reports, Publications Office of the European Union, Luxemburgo. Disponível em: http://www.emcdda.europa.eu/system/files/publications/817/TDAS14003ENN_466654.pdf, acedido em 27/03/2016

[20] 25B‐NBOMe: Critical review report, WHO Expert Committee on Drug Dependence, thirty-sixth meeting, Geneva 2014

[24] Nikolaou, P., et al., 2C-I-NBOMe, an “N-bomb” that kills with “Smiles”. Toxicological and legislative aspects. Drug and Chemical Toxicology, 2015. 38 (1): p.113-119

[25] DEA Office of Diversion Control. Rules - 2015 - Proposed Rule: Placement of Three Synthetic Phenethylamines Into Schedule I. Disponível em 

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.deadiversion.usdoj.gov/fed_regs/rules/2015/fr1113.htm&gws_rd=cr&ei=u_tNV7vGA4a9eOW9n5AH, 

acedido em 30/05/2016

[26] Boumrah, Y., et al., In vitro characterization of potential CYP- and UGT-derived metabolites of the psychoactive drug 25B-NBOMe using LC-high resolution MS. Drug Test Anal, 2016. 8(2): p. 248-56

[27] Leth-Petersen, S., et al., Metabolic Fate of Hallucinogenic NBOMes. Chemical Research in Toxicology, 2016. 29(1): p. 96-100

Figura 17: Reações propostas para a via principal do metabolismo da classe de compostos NBOMe. Adaptado de [27].

Absorção

Distribuição

25I-NBOMe

Metabolismo

Excreção

Toxicidade

  • Parentérica;

  • Retal;

  • Vaginal;

  • Fumado.

© 2016 Compostos NBOMe

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

bottom of page